segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Quartett


Descobri através dos amigos que era mais do que necessário assistir Quartett


Então, com duas semanas de antecedência fui comprar meus ingressos para não correr o risco de ficar sem. 


Decidi ir ao Sesc Ipiranga e lá cheguei 10 minutos antes de abrir a bilheteria, era o décimo da fila. 


Consegui lugares excelentes, bem no centro e numa distância boa para ver as legendas.
O que é sempre uma preocupação ao assistir peças estrangeiras. 



Até que na última terça feira dia 15 de Setembro era o dia tão esperado. Cheguei lá e nossa como tem gente aqui! foi o que pensei. Um amigo encostado, uma rodinha de amigos a esquerda, outra a direita até que por fim todo o "bando" se juntou e entramos. 



O teatro do Sesc Pinheiros é incrível, uma estrutura impressionante, palco, iluminação, cadeiras confortáveis e tudo o que se espera de um grande teatro. 



Nada mais justo do que isso para receber uma montagem dirigida pelo americano Robert Wilson que tem no elenco a francesa Isabelle Huppert. Confesso que o trabalho deles eu não conhecia a não ser por ouvir amigos dizendo maravilhas a respeito. 



E não era pra menos, a peça é muito impressionante. Não consegui me ligar muito emocionalmente, pois me desviava as vezes tentando ler as legendas e perdia muitas emoções. 



Principais aspectos. 


Cores: acho meio improvável alguém não ter se admirado com as belíssimas cores da peça, e como fazem diferença. Elas entravam em nossos olhares e marcavam lindamente cada cena. 



Interpretação: o que me marcou foi a  limpeza de movimentos, com gestos bem definidos e simples, isso combinando com uma voz muito bem colocada. Um excelente teatro para se apreciar e estudar. 



Figurinos: Lindos, modernos e muito interessantes. Além é claro de no caso de Isabelle compor um visual bem diferente com o cabelo a lá Marge Simpson. 



Direção: ao meu ver é a chave da peça, é o que torna a montagem linda e ousada. 



Obrigado ao Sesc por trazer a montagem para o Brasil, ao Ricardo por trazer ao Sesc e ao ano da França no Brasil.

Um comentário:

  1. adorei sua crítica da peça, vi. lemvro que quando assisti senti o mesmo que você. não me identifiquei emocionalmente mas tecnicamente a peça é impecável.

    beijos

    ResponderExcluir